Por questão de segurança, nos trechos sem a estrutura para travessia, a velocidade é reduzida de 80 km/h para 60 km/h. Contrato previa a instalação de 15 passarelas com data de entrega em 2016. Dessas, só nove foram entregues.
O atraso de mais dois anos na entrega de seis passarelas na rodovia dos Tamoios (SP-99) impede a unificação da velocidade a 80 km/h na rodovia. Por questão de segurança, nos trechos sem a estrutura para travessia, a velocidade é reduzida para 60 km/h. O corredor é o principal acessos ao litoral norte de São Paulo – liga São José dos Campos a Caraguatatuba (SP).
A rodovia passou pela duplicação no trecho de planalto e as obras foram concluídas em 2014. O contrato de concessão, que teve início em 2015, previa a instalação de 15 passarelas com data de entrega para março de 2016. Dessas, nove foram entregues.
Segundo a Dersa, responsável pela instalação das estruturas, duas destas seis passarelas restantes estão previstas para serem entregues em julho. As outras quatro não têm previsão de ficarem prontas por problemas com a empresa terceirizada, que desistiu do contrato. Uma nova nova licitação precisará ser feita, mas ainda não há prazo.
Para a Concessionária Tamoios, que administra a rodovia, as passarelas são importantes porque estão em áreas cujas margens são ocupadas por imóveis. As passarelas serão instaladas entre Paraibuna e Jambeiro.
A passarela garantiria aos pedestres uma travessia segura, para acesso ao transporte público, por exemplo. A limitação dessa velocidade a 60 km/h nos locais sem as passarelas é a forma de reduzir os riscos da travessia pela pista.
As passarelas que ainda faltam ser construídas ficarão nos km 36,8; km 40; km 42,6; km 50,1; km 52,3 e km 60,1.
A artista plástica Sandra Claro, de Paraibuna, contou que nestes pontos os moradores se arriscam na travessia. “Tem gente que mora de um lado da rodovia e trabalha do outro. Com isso eles atravessam com frequencia, é um risco”, disse.
Por meio de nota, a Dersa informou que está adotando medidas para garantir a conclusão das obras, “já que as construtoras descumpriram obrigações contratuais, o que pode levar a novas licitações”.
Quanto às novas licitações, a companhia disse que realiza uma avaliação dos serviços que ainda faltam no corredor – incluindo as passarelas – para abrir um novo certame. Não há também uma previsão para abertura da licitação, nem de quando as obras devem ficar prontas.