Timão se resguarda no primeiro tempo e ataca mais no segundo; ponto na Colômbia deixa Carille satisfeito
PRIMEIRO TEMPO
O Corinthians começou o jogo com a mesma formação sem centroavante usada no clássico contra o Palmeiras, chamada de 4-2-4 por Fábio Carille. A novidade era Mateus Vital na vaga de Rodriguinho, suspenso. O garoto, ex-Vasco, mostrou disposição. Mas, desta vez, faltou aproximação entre as linhas, e os jogadores mais avançados pareciam “isolados”, como definiu o comentarista Caio Ribeiro.
Por isso, Carille mexeu na formação tática, retomando um 4-2-3-1, sendo que este jogador mais avançado variava entre Vital, Clayson e Romero. Só este último teve boa chance para marcar, aos 30, mas chutou fraco. A melhor oportunidade de gol foi do Millonarios, com Del Valle, de cabeça, para fora, já aos 43.
SEGUNDO TEMPO
O discurso de Carille antes do jogo era de “descansar com a bola”. Ou seja: segurar a bola nas laterais do campo, respirar quando ela parasse… Essa foi a prioridade na primeira parte do jogo, mas, na etapa final, o Corinthians teve outra prioridade: jogou-se mais à frente, principalmente em contra-ataques. Assim, também deixou mais espaços atrás.
Huérfano desperdiçou uma boa chance aos 6 minutos, quando recebeu de calcanhar de Silva e tentou acertar o ângulo de Cássio. Aos 17, veio o troco: Henrique pegou rebote de um escanteio dentro da área e acertou o travessão do Millonarios. Com Júnior Dutra e Emerson Sheik em campo, além de Lucca no fim, o Timão continuou dando suas estocadas, mas não chegou ao gol.
Foto: UOL esportes