O meia-atacante Clayson foi conduzido ao Juizado Especial Criminal do estádio Nilton Santos e teve de prestar depoimento após a derrota do Corinthians por 2 a 1 para o Botafogo. Ele foi acusado de ter agredido dois policiais do Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios) durante confusão iniciada após o término da partida.
A cena da confusão foi flagrada por uma câmera do SporTV: Clayson deu uma tapa no braço de um policial (o meia-atacante disse que tinha sido empurrado antes), levou outro tapa de volta e reagiu com um golpe mais forte
Levado ao Jecrim, localizado dentro do estádio, ele teve de dar suas explicações e só foi liberado uma hora após o jogo. Segundo Clayson, o mal-entendido aconteceu quando ele tentou tirar a mão de um guarda que tentava segurá-lo. O jogador afirma não saber que se tratava de policiais. Um dos envolvidos, Carlos Leandro Branco deixou o local sem dar entrevistas.
Só reagi para tirar a mão, não tinha necessidade de tudo isso. Mas já está esclarecido, é vida que segue. Não vi com quem foi na hora, só abaixei a mão dele – disse o camisa 25 na saída da sala.
Durante todo o depoimento, Clayson esteve acompanhado do técnico Fabio Carille e de membros da diretoria do clube e de outros funcionários. Segundo o delegado Vinícius Domingos, o jogador pode ter de voltar ao Rio de Janeiro para participar de uma audiência futuramente
Os policiais relataram que teriam sido agredidos com um tapa pelo camisa 25. Fomos até o vesitário, trouxemos o jogador. Ele prestou esclarecimento, contou que foi reclamar com o árbitro de uma supsota marcação errônea. Essas pessoas estavam fazendo a segurança do árbitro, ele nem sabia que eram policiais. Um deles o empurrou para que não se aproximasse do árbitro, o que é o dever deles. Em ato reflexo, deu um tapa no braço dos policiais. Encaminhamos os policiais ao corpo de delito. Estou requisitando as imagens para analisar e depois que colher todas informações, vamos encaminhar a ocorrência ao Juizado do Torcedor e Grandes Eventos para tomar uma decisão. Pode ser que ele tenha que voltar para uma audiência caso a gente entenda que houve um crime – explicou Vinícius Domingos.