montadora chinesa Chery e o Sindicato dos Metalúrgicos se reúnem nesta terça-feira (17) no Tribunal Regional do Trabalho em Campinas (SP) para discutir a greve na unidade. Os trabalhadores estão sem atuar desde o dia 28 de setembro.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, os 400 trabalhadores reivindicam reajuste de 9,2%, e renovação do acordo coletivo, mas a empresa ofereceu apenas a reposição da inflação de 1,73% – do período de setembro de 2016 a agosto de 2017.
Os trabalhadores também pedem renovação dos direitos previstos em acordo coletivo e melhorias no convênio médico. As tratativas entre a empresa e o sindicato terminaram sem acordo.
Para tentar encerrar a paralisação, eles participam de uma audiência no tribunal, prevista para às 11h desta terça-feira.
A fábrica da Chery produz cerca de 30 veículos por dia dos modelos QQ e Celer. A chinesa também deve realizar a produção do Tiggo 2 na unidade. Segundo o sindicato, a expectativa da empresa é de iniciar a produção para venda em outubro. O aspirante de SUV terá motor 1.5 flex e câmbio de cinco marchas.