A família do professor de muay thai morto a tiros enquanto chegava em casa no bairro Araretama em Pindamonhangaba cobra justiça. Cleiton Alves Lopes, de 37 anos, foi enterrado na tarde deste domingo (15) em Taubaté.
De acordo com a família, Cleiton era tranquilo e muito querido pela família, amigos e alunos do projeto social de arte marcial.
“A gente não tem como questionar nada dele, ele era sensacional. Estava criando um projeto para tirar as crianças da rua com o esporte. Sempre prestando esse trabalho voluntário para tentar melhor as vidas das crianças carentes e tirá-las das ruas”, contou a irmã Márcia Lopes.
Além de dar aulas de luta, Cleiton trabalhava como segurança no Sindicato dos Condutores de Ônibus de São José dos Campos.
A família desconhece a motivação do crime e tenta entender o que aconteceu, já que a vítima não tinha comentado nada de diferente nos últimos dias e não tinha desavenças.
“Ele veio visitar a minha mãe em Taubaté, estava feliz, e quando estava chegando na casa dele, foi morto por dois homens. Toda família está muito abalada. Queremos saber o que aconteceu, não que isso vá trazer ele de volta, mas pode amenizar um pouco a nossa dor”, completou.
O professor era casado e deixa quatro filhos de 4 a 12 anos.
Crime
Segundo a Polícia Militar, a vítima foi atingida por ao menos cinco disparos – quatro na região do tórax e um na cabeça. O professor de muay thai chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. O crime aconteceu por volta das 14h.
O caso é investigado pela Polícia Civil, que tenta descobrir a motivação do crime e a identificação de suspeitos. Ninguém foi preso