Peça fundamental para a evolução do Atlético nas últimas partidas – o time vem de três vitórias seguidas pela Primeira Liga e Brasileiro –, o meia-atacante Luan sabe que precisará se poupar para continuar à disposição do técnico Rogério Micale. O jogador, que vem sendo acometido por uma série de lesões nas últimas temporadas, participou de nove dos últimos 12 jogos do Galo, ficando de fora apenas nas partidas que Micale optou por time alternativo (Grêmio e Internacional) e por veto de última hora (Corinthians).
Por isso, a comissão técnica do Atlético montou um esquema de trabalho específico para Luan. Raramente o jogador aparece em dias consecutivos no gramado da Cidade do Galo. Tudo para evitar que novas lesões musculares aconteçam.
“Hoje, eu sei o que tenho que fazer no dia a dia, o trabalho preventivo. Algumas lesões que tive foi de ser teimoso, não descansar para jogar partidas importantes. Não foi culpa médica ou preparação física, foi minha, de querer estar em campo e chamar responsabilidade. Hoje estou ciente que tenho que fortalecer, me cuidar mais, para quando chegar na partida estar inteiro e me livrar das lesões”, disse.
Luan participou do treino em campo nessa quinta. Quarta-feira, o jogador fez trabalhos específicos. O jogador trabalha contra novas contusões musculares, mas descarta que tenha um problema crônico e explica a dificuldade em recuperar a melhor forma física.
“Fico chateado quando leio uma matéria e fala que o ‘Luan tem problema crônico’. Eu não tenho mais nada. Minha briga maior é com as lesões musculares, porque quando se tem esse desequilíbrio, você reabilitar sua forma física, demora um tempo”.
Luan disse estar feliz pela sequência de partidas e quer ajudar o Atlético nos dois objetivos que restaram ao clube, eliminado da Libertadores e da Copa do Brasil. “Conseguimos vencer três partidas consecutivas e isso é muito bom. Estamos resgatando a confiança, o respeito dos adversários quando vem jogar aqui. Agora, temos outros objetivos de chegar entre os quatro no Brasileiro. Fico feliz com as nove partidas (que joguei) e ajudar o Galo, já que deixamos de brigar por títulos importantes, Libertadores e Copa do Brasil. O que dá para brigar é pelo G4 e pela Primeira Liga.”