Na terceira reunião realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para discutir a suspensão de contratos dos trabalhadores em São José dos Campos, a GM e o Sindicato dos Metalúrgicos decidiram apresentar em 48 horas uma nova proposta sobre o tema.
Ela parte de uma sugestão feita pela Justiça na última reunião, para que a empresa garanta a estabilidade até agosto de 2018 aos trabalhadores lesionados.
Ela deverá ser encaminhada pela GM direto à entidade – não está prevista nenhuma nova reunião na Justiça. Se aceita pelo sindicato, uma assembleia com os trabalhadores deve ser marcada para votação.
A primeira audiência aconteceu no dia 26 de abril e a segunda, no dia 2 de maio. A GM afirma que tem um excedente de 1,6 mil trabalhadores na unidade desde março e que a suspensão de contratos por cinco meses é necessária para adequar a mão de obra à demanda do mercado.
O sindicato não aprovou o layoff e cobra da empresa estabilidade no emprego após o fim da medida e defende que os lucros anunciados pela GM não justificam a suspensão dos contratos.
Sem acordo para suspender contratos, cerca de 3 mil trabalhadores da General Motors receberam folga entre esta terça-feira (9) e sábado (13). A medida, segundo a montadora comunicou os empregados, é para equilibrar os volumes de produção da planta.
A GM não comentou a reunião.