completam-se três anos do acidente sofrido por Michael Schumacher enquanto esquiava na estação de Méribel, nos Alpes Franceses, e bateu a cabeça numa rocha, sofrendo um traumatismo craniano grave. Desde então, quase nada de concreto foi divulgado e a situação do heptacampeão é cercada de boatos.
A família, liderada pela esposa Corinna, a empresária Sabine Kehm e o advogado Felix Damm defendem o direito à privacidade. Mesmo sendo uma figura pública, as pessoas que o cercam se recusam a dar qualquer notícia a respeito do seu estado de saúde, da sua recuperação após estar internado em uma UTI em sua própria casa, na Suíça.
A falta de notícias sempre deu margem a muitos rumores e, no terceiro ano após o acidente, não foi diferente. Dessa vez, boatos de que o heptacampeão estava à beira da morte se espalharam em maio, e uma declaração bastante negativa de Jean Todt deu peso a eles. No fim, eram tão somente rumores. Como tantos outros.
Os dois primeiros anos foram marcados por rumores acerca do peso do heptacampeão. O ‘Daily Express’, por exemplo, chegou a informar que Schumacher estava com menos de 45 kg. Nesse aspecto, pelo menos, os boatos diminuíram, muito pela insistência de Sabine ao dizer que a família quer privacidade e não indo além de dizer que a situação é “muito difícil”.
Luca di Montezemolo teve dois momentos sobre Schumacher em 2016. Dirigente histórico da Ferrari nos tempos de glória do alemão, o italiano começou o ano com grande pessimismo, mas não demorou muito para garantir que o heptacampeão estava reagindo. Ross Brawn, enquanto isso, foi no caminho oposto, primeiro dizendo que Michael demonstrava “sinais encorajadores” e, depois, voltando atrás.
O cerco e o sigilo em torno da condição clínica do heptacampeão impedem, desde o início, que seu antigo empresário, amigo e uma das figuras mais marcantes da sua trajetória no esporte, Willi Weber, o visite em sua casa na Suíça. E essa história teve mais um capítulo em 2016, quando Weber contou que estava “sofrendo como um cão” pela falta de informações.