Alberto Uda começou com o pé esquerdo a sua trajetória no Ultimate. Campeão mundial de muay thai, o brasileiro perdeu para Jake Collier por nocaute técnico, a 1m06s do segundo round, perdendo a invencibilidade que detinha no MMA.
Uda, que tinha dez vitórias nas artes marciais mistas, havia levado vantagem na primeira etapa, porém, sucumbiu depois do intervalo, quando Collier o acertou com precisão e contundência. O americano fatura a segunda vitória no Ultimate – mais uma contra um brasileiro -, pois derrotara Ricardo Demente em 2015.
O primeiro round de Alberto Uda foi um cartão de visitas ao adversário, que conheceu o muay thai do brasileiro. Com uma joelhada fortíssima no clinche, ele balançou Jake Collier, que ficou tonto, porém, aguentou em pé.
Apesar do bom round inicial, Collier definiu o confronto a 1m06s da segunda parcial. O americano acertou um violento chute rodado na linha de cintura do brasuca, que fechou o semblante e recuou, acusando o golpe. Atento, Collier apertou o ritmo combinando socos e joelhadas e, com outro potente chute giratório na barriga de Uda, o derrubou. Uda ficou encolhido no chão, recebeu outros golpes até o árbitro interromper o embate.
Após dois anos, Koch volta a lutar e finaliza
Em 2012, Erik Koch era o desafiante ao cinturão do peso-pena, à época sob poder de José Aldo. O duelo jamais aconteceu devido a lesões. Nos últimos anos, elas assombraram o americano, que não atuava desde maio de 2014. O renascimento de “New Breed” se deu neste domingo, no “UFC: Almeida x Garbrandt”, quando ele finalizou Shane Campbell com um mata-leão, aos 3m02s do segundo round.
A comemoração de Koch foi intensa, afinal, há muito que o atleta esperava não só para voltar ao octógono, mas também para vencer um combate, o que não acontecia desde fevereiro de 2014, no triunfo por nocaute técnico contra Rafaello Trator. Depois de uma performance convincente, Koch se recoloca dentre os bons nomes da divisão e precisa, apenas, dar sequência, ter regularidade nos meses que se avizinham.
Depois de vencer o primeiro round, Trujillo levou um susto na segunda etapa, quando Rinaldi ficou perto de emplacar um arm-lock. Trujillo, porém, fez a defesa corretamente e se libertou. Contudo, Rinaldi pegou as costas do adversário para buscar o estrangulamento. Não conseguiu. Poderia ter desgastado mais o rosto do oponente com socos.
No intervalo para o último round, Henri Hooft, técnico de Trujillo na Blackzilians, clamou pela agressividade do pupilo, sua marca registrada. O americano voltou mais ativo, conectou bons cruzados, inclusive um que pegou no queixo de Rinaldi, que se abaixava para fugir da investida. Rinaldi sentiu a pressão à medida que “Killa” crescia em termos de confiança. O atleta da Blackzilians optou por derrubar o oponente, que se levantou a poucos minutos do fim, sem chances de reverter o confronto, vencido por Trujillo na decisão unânime (triplo 29-28).
Em ótima fase na organização, Trujillo assinala o terceiro triunfo desde que perdeu para Tony Ferguson em dezembro de 2014. Rinaldi, ainda que tenha perdido em sua estreia na franquia, travou um duelo equilibrado contra um adversário mais experiente.
McMann vence combate monótono contra Eye
Sara McMann e Jessica Eye travaram um primeiro round morno e, pela primeira vez na noite, as vaias ecoaram pela arena. McMann foi ligeiramente superior por pressionar a adversária na grade. Pouco – mas o suficiente para garantir a pontuação. O panorama não ficou muito diferente depois do intervalo, porém, McMann conseguiu derrubar a adversária, pressioná-la no chão, com socos, joelhadas e transições de jiu-jítsu. Faltou a finalização, que não veio.
Com a vantagem momentânea, McMann fez o caminho mais seguro: derrubou Eye, dominando-a por cima e controlando a inofensiva adversária. O resultado não poderia ser outro: vitória de McMann – que pediu uma chance de disputar o título -, por decisão unânime (triplo 30-27)