Com a segurança reforçada no Vaticano, acontece neste momento a missa que inicia o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, evento convocado pelo papa Francisco e que levará milhões de peregrinos a Roma até 20 de novembro de 2016. Em homilia, o Papa explicou que o jubileu “nos obriga a não negligenciar o espírito que surgiu no [concílio] Vaticano II, do [bom] samaritano”, recordando Paulo VI e o evento que faz aniversário hoje, que promoveu uma série de aberturas na doutrina católica. Francisco deixou claro em outras ocasiões sua intenção de levar a Igreja a continuar as reformas iniciadas pelo encontro.
Tradicionalmente, o jubileu acontece a cada 25 anos. O último foi em 2000, portanto, o próximo deveria ser apenas em 2025. Contudo, um Pontífice pode convocar tal celebração por razões extraordinárias, no caso, a misericórdia. A medida tem como objetivo motivo pedir que os fieis façam uma reflexão sobre a importância da misericórdia, mostrando uma face mais humana da Igreja Católica, como Francisco tem feito durante todo seu papado.
O Jubileu é um período no qual a Igreja Católica concede graças espirituais aos fiéis, como a expiação dos pecados. Segundo a tradição, esse é um tempo em que é mais fácil para o cristão alcançar as bênçãos de Deus. Ele também é uma espécie de chamado para que os que estão afastados da fé retomem sua vida religiosa. Porta santa – A celebração será encerrada com a abertura de uma grande porta de bronze na basílica de São Pedro, através da qual calcula-se que mais de 10 milhões de peregrinos vão passar ao longo do ano. Em 29 de novembro, o Papa abriu a porta santa da catedral de Bangui, na República Centro-Africana (RCA), iniciando o ano de forma simbólica o ano santo. Segurança – Segundo dados oficiais, no momento cerca de 50 mil pessoas se encontram na Praça São Pedro.