Suspeito é preso por furtar envelopes de depósitos bancários em Caçapava

Um homem foi preso em Caçapava (SP) suspeito de furtar envelopes com dinheiro de uma agência bancária da cidade. Segundo a polícia, nas ações, ele instalava nos caixas eletrônicos um equipamento conhecido como chupa-cabras.

Segundo a Polícia Civil, o homem vinha sendo investigado há quatro meses e a ação foi registrada pelo circuito interno de monitoramento da agência há pouco mais de um mês.

O vídeo mostra um homem de camiseta regata clara entrando na agência, que fica no centro da cidade, e indo nos caixas eletrônicos. Sem levantar suspeita, ele mexe nos equipamento e confere se algum envelope está preso dentro da armadilha que ele já havia instalados no local.

Na sequência, um policial militar entra na agência e o suspeito disfarça. Depois ele conta o dinheiro observando o policial e deixa o local. Horas depois, ele retorna para checar os caixas novamente.

De acordo com as investigações, o suspeito ia até a agência recolher os envelopes todas as quartas-feiras e sábados. O homem foi preso em flagrante depois que as polícias civil e militar montaram um cerco do lado de fora da agência.

“A agência, percebendo que ele praticava esse tipo de delito, colocou um segurança noturno durante um mês. Mas depois que o segurança deixou o local, o criminoso voltou a agir”, disse o delegado Régis Germano.

Outras imagens mostram a ação da polícia no dia do flagrante. O homem, dessa vez com regata preta e mochila, entra na agência e repete os mesmos procedimentos para retirar os envelopes dos caixas. Assim que ele sai da agência, é preso. Um policial militar retira o chupa cabra de um dos caixas eletrônicos e comprova o crime.

“Temos a certeza de que ele não agia sozinho. Investigamos a participação de outros dois comparsas. No flagrante conseguimos apreender R$ 380 em dinheiro, um celular e diversos equipamentos usados na ação”, afirmou o delegado.

O Banco do Brasil declarou em nota que investe em equipamentos de segurança e novas tecnologias para inibir a ação de criminosos, mas não informou a quantia roubada pelo criminoso.