Estrangeiros seguem vencendo na Meia Maratona do Rio

Ainda não foi desta vez e o Brasil segue perseguindo um título da Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro, a mais importante prova do gênero feita no País.

Em sua 19ª edição, realizada na manhã de ontem, com largada na Praia de São Conrado e chegada no Aterro do Flamengo, após 21.097 metros, a vitória ficou com os atletas quenianos. Edwin Rotich venceu no masculino, com o tempo de 1h02min25seg, apenas dois segundos mais rápido que o brasileiro Giovani dos Santos, 1h02min27seg.

Já no feminino, Nancy Kiprop dominou mais uma vez e garantiu o tricampeonato, com o tempo de 1h12min37seg. Sueli Pereira da Silva terminou em terceiro lugar, 1h14min16seg.

Com milhares de atletas e representantes de diversos países, a 19º edição confirmou sua condição de mais charmosa do País. Disputada sob forte calor do inicio ao fim, ela apresentou boas brigas pela vitória, com destaque para o duelo entre Rotich, da equipe Coquinho Fila Bioleve, e Giovani, da equipe Pé de Vento Caixa. Os dois brigaram passo a passo até o final, mas a vitória ficou com o estrangeiro, que tem no currículo dois títulos da Corrida Internacional de São Silvestre.

“Foi uma corrida bastante difícil, pois tive manter o ritmo até o final para não perder a posição. Além disso, precisei superar o calor durante toda a prova”, destacou o queniano Edwin, que cruzou a linha no tempo de 1h02min25seg. O queniano venceu, neste mês, as Dez Milhas Garoto.

Para Giovani, sua prova foi dentro do esperado. “Fizemos um ritmo muito forte e o tempo mostra isso. Fiz meu melhor na prova e por pouco não recuperamos o título aqui no Rio de Janeiro”, destacou o mineiro, que fez um dos melhores tempos de sua carreira para a distância. “Tenho brigado muito com o Rotich e ele levou vantagem pela segunda vez no ano. Com certeza teremos outras chances de disputar a vitória e pretendo dar o troco”, destacou o vice-campeão, que perdeu para o adversário recentemente, na 26ª Dez Milhas Garoto, no Espírito Santo.

Feminino

No pelotão feminino, a queniana Nancy Kiprop, da equipe Coquinho Fila Bioleve, confirmou o favoritismo ao cruzar a linha 18 segundos à frente da conterrânea Delvine Relin Meringor, e garantir o terceiro título seguido na Meia do Rio. Nancy, que pensou em desistir da competição, disse que a energia do público foi determinante para continuar.

“Acordei com dores no corpo e nos olhos e por isso achei que não fosse conseguir fazer uma boa prova. Mas depois que comecei a entrar no ritmo fui ganhando mais energia para continuar até o final”, destacou a atleta, que marcou o tempo de 1h12min37seg.

Representando o Brasil, a goianiense Sueli Pereira da Silva, da equipe Cruzeiro, terminou a prova no tempo de 1h14min16seg e ficou com a terceira colocação. Apesar de subir no pódio, Sueli disse que o foco agora é subir duas posições. “O resultado de hoje é a soma e treinos intensos e muito trabalho, por isso meu objetivo no próximo ano é melhorar essa marca para chegar em primeiro lugar”.