Ciclista atropelada na Dutra é enterrada em Taubaté

Aproximadamente 150 pessoas acompanharam ontem o enterro da ciclista Marcela Ferreira Nogarotto, em Taubaté. Aos 25 anos, Marcela morreu na noite de sábado, após passar três dias na UTI do Hospital Regional em decorrência de um acidente de bicicleta sofrido na Dutra, na quarta-feira passada.
O corpo foi enterrado no cemitério municipal do Belém. Ao lado do caixão, um banner com uma foto de Marcela e uma frase que a jovem escreveu um dia antes do acidente: “Eu não sei se é sorte ou destino, mas uma hora tudo faz sentido”.
Os órgãos de Marcela serão doados. Quando ela estava hospitalizada, foi feita uma campanha para doação de sangue no hemonúcleo de Taubaté.
Marcela foi atropelada na via Dutra. Ela andava de bicicleta pelo acostamento, ao lado do amigo Mateus de Braga Castro, quando um carro, ao tentar desviar de um cachorro na pista, capotou e acertou os dois ciclistas.
O acidente ocorreu no km 117, sentido Rio de Janeiro, por volta das 22h10 da quarta-feira. Marcela foi levada ao HR em estado grave. Mateus teve lesões leves e recebeu alta no mesmo dia.
“Tentando dar continuidade à corrente iniciada pelas doações de sangue, a família optou pela doação dos órgãos da Marcela. Temos certeza que as coisas boas que a Marcela fez às pessoas estão guardadas no coração de cada um”, disse um amigo.